Segundo opinião da consultora Deloitte reproduzida no Dinheiro Vivo
as tabelas de retenção na fonte relativas à cobrança mensal do IRS
durante o ano de 2013 deverão implicar uma cobrança excessiva de
imposto, desalinhada com os escalões de IRS que serão usados para o
apuramento anual e desalinhada com as diversas formas de tributação de
rendimento não englobadas pelas tabelas mensais.
A Deloitte avança com vários exemplos
onde antecipa que uma retenção excessiva deverá implicar o reembolso de
uma parte do imposto cobrado quando, já em 2014, e após a declaração
anual de IRS se apurar a liquidação de imposto.
Entre os exemplos mais evidentes destaca-se o caso dos funcionários públicos onde o reembolso estimado poderá quadruplicar (em alguns casos, mesmo sem considerar as eventuais deduções sobreviventes) e o caso dos pensionistas onde as tabelas de retenção mensal ignoram a existência de uma taxa extraordinária de solidariedade
que será cobrada a partir de certo valor da pensão e que não é abatida
ao salário antes de se apurar o IRS, produzindo assim uma dupla
tributação ou uma tributação sobre um valor que, de facto, o pensionista
(já) não recebe.
No sector privado há também a indicação de que apesar do aumento de impostos, a cobrança excessiva e antecipada de imposto não diminuirá devendo os reembolsos a receber em 2014 manter-se ao nível de 2013.
Na prática, este diagnóstico feito pela
Deloitte revela que, apesar de se estar perante um brutal aumento de
impostos, este será ainda exacerbado com uma antecipação de impostos
indevido durante o ano de 2013, que será depois devolvido vários meses
após a sua cobrança, já em meados de 2014.
Fonte: economiafinancas.com
Sem comentários:
Enviar um comentário