Portugueses pagaram mais 34,3% de IRS em 2013
Segundo o INE, a carga fiscal aumentou 8,1%
Em 2013, a carga fiscal em Portugal aumentou 8,1%, o que correspondeu a cerca de 34,9% do PIB (32,4% no ano anterior).
Segundo
os dados do Instituto Nacional de Estatística, o aumento da carga
fiscal deveu-se em larga medida ao crescimento dos impostos diretos
(25,7%), tendo os impostos indiretos estagnado e as contribuições
sociais aumentado 2,3%.
Ao nível dos impostos diretos,
registou-se um acréscimo de 34,3% no imposto sobre o rendimento de
pessoas singulares (IRS) e de 21,6% no imposto sobre o rendimento de
pessoas coletivas (IRC).
No seu conjunto, os impostos indiretos apresentaram uma variação nula em 2013 (variação de -4,3% no ano anterior).
O
imposto sobre o valor acrescentado (IVA), que representa cerca de 60%
deste tipo de impostos, registou uma variação de -2,0%. Pelo contrário, a
receita com o imposto municipal sobre imóveis (IMI) aumentou 8,6%,
refletindo sobretudo o efeito da avaliação geral de prédios urbanos.
As
contribuições sociais efetivas aumentaram 2,3% em 2013 (diminuição de
6,7% em 2012). Este resultado terá sido influenciado em grande medida
pelo aumento da remuneração média (3,3%), uma vez que o emprego
diminuiu.
De acordo com a informação disponível, em 2012,
Portugal continuava a apresentar uma carga fiscal inferior à média da
União Europeia (32,4% face ao valor de 39,7% da UE28).
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